5.3.12

Serás tudo o que escrevo e tudo o que vejo

No verdadeiro rumo do vento encontrei o falso destino onde tive de parar para acabar com este ritmo aprazível,pautado pelo sonho de um dia poder ter-te ao meu lado na luta contra o sentimento perdido.
Este sentimento moveu-se pelos caminhos mais imprevisíveis e transformou-se numa dor inevitável que atormenta-me as noites neste mundo de longitude em que vivo.Sendo tu uma rota difícil de percorrer terei que ouvir o meu próprio ruído num grito alto e longo para também o ouvires e para medires esta distância que não me permite sussurrar ao teu ouvido aquele sensato canto que me corre pela alma.
Ao amanhecer encontrei-te como encontro a brisa que passa de vez em quando por aqui, e arrepiou-me o coração fez-me navegar na paciência que é a arte de ter esperança.Nem tudo o que sinto consigo transcrever para uma folha de papel e por isso irei guardar este mar que se encontra num estado irreconhecível perante aquela tempestade que teima em não querer desaparecer e irei seguir por aquele caminho que se encontra longe no mais baixo olhar triste.Este meu espírito de navegador por águas desconhecidas levou-me a querer afastar todos os caminhos que me chamavam com esperança e cada pensamento,cada gesto será levado no mais honesto parecer onde o bater das ondas irá tranquilizar esta nova alma.Serás tudo o que escrevo e tudo o que vejo.

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