Ouço o teu abandono silencioso
De sonhos e crenças,
Vejo o tempo a perseguir a luxuria
E o pobre inocente a tentar sobreviver
Com os prometidos e devidos.
O teu rumo está sem frota e destino,
Sem o teu espírito de descobridor,
Que vagueia em conquistas que ,para já,
Só se mantêm em palavras de contadores
Que ainda tentam acreditar na melhor oportunidade.
Qual será o destino de sentimentos e palavras,
De amores e vidas
Quando o vento da pobreza povoar
Aquele que é,foi e será português?
Falta-te dar segurança e certezas,
Àqueles que desafiam a paixão,
Àqueles que desafiam os riscos
E, mesmo assim, se assumem como crentes
Em território onde os lobos se fazem ouvir.
O teu rasto de ruptura e desalento
Faz com que a esperança seja destruída
E sobressaia a força da tristeza
Que faz chorar o mais forte,
E faz desesperar o mais fraco.
Para além das fronteiras e mares
Conhece-se o teu prestigio antigo
E honrando isso serei um vivo lutador
Neste pais que anda a desistir do futuro.
"Portugal é grande"!
ResponderEliminarMeu caro colega, está aqui um poeta extraordinário, à espera de ser explorado :)
Sabes o que penso sobre isto tudo, sobre tudo o que escreves. Tens, sem dúvida alguma, um talento incrivel. Eu já te disse isto várias vezes e acho que devias arriscar uma coisinha ou outra ; )
ResponderEliminarGostei muito, assim como gosto de todos os outros!
Sinto-me uma privilegiada por ter um amigo tão talentoso com as palavras (e por ter tantas coisas em comum comigo xb).
Só assim para recordar, ainda tenho bem presente na minha memória um poema que me esceveste. Simples, mas lindo, único e esperançoso : )
Obrigada