Triste e esquecido,
fazes-te ouvir com a tua voz cada vez mais anoitecida no luar da
esperança e escondes esse teu medo da noite. Esse medo que te faz
apreciar o dia e o sol que te ilumina a janela, janela que te faz
estar aberto e disponivel para dar um abraço ao carinho e colher os
ultimos ensinamentos.
És
retratado na exibição da longevidade como valor supremo mesmo sendo
essa longevidade enganosa pelo simples facto de que ninguém cuida
dela, ninguém cuida de ti no abandono da vida junto a uma janela que
te acompanha no silêncio do caracter humilde.
És ser da mistificação
da realidade que é transformado pela sociedade pós-moderna, que usa
em ti eufemismos que retratam a verdade escondida.
Tudo
se faz para suavizar a nossos olhos a tua dor, dor de viver, dor de
observar o horizonte sem ninguém o ripostar
e
dar-te a música da vida, aquela música da vida que outrora já
ouviste com alguém que se preocupava contigo e tornou-te descartável
de uma manhã para a outra.
Esperas
o instante do ultimo suspiro para acabar com esse sofrimento que só
se faz entender num mero espelho do teu refúgio,esperas o instante
em que descansarás os teus olhos que só viram solidão e tristeza
no mesmo saco de surpresas enquanto que eras vitima desta escrita em
dia.
Esta
solidão sem limites que tem o seu auge nas noites frias impedindo-te
de teres o aconchego do teu ser favorito, esta solidão sem limites
que faz de ti um abandonado.
Muito bom, profundo. Continua assim Jovem :)
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