16.1.12

A palavra

Era uma vez uma palavra
Sem sentido e realidade
Seu nome era amor
E desafiava a lealdade.

De mãos dadas ao sofrimento
Ia contra o mundo escuro
Dando o seu ar de graça
Ao vazio do pensamento.
 
As lágrimas do decepcionar
E os sorrisos do surpreender
Eram o vento da tempestade
Quando o seu instante equilíbrio
Se tornou pendente do viver.
A essa palavra se juntava a saudade
Que era capaz de provocar o mal
Ocultando de si a falsa verdade
Defendendo o enigmático bem.

Um dia resolveu nascer
E crescer junto a mim
Estando eu a combater
Para não haver mais nenhum fim.



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